RECORDAR É VIVER

sábado, 25 de julho de 2009

JÚLIO BOTÊLHO – JULINHO

Os 50 anos do primeiro BRASIL x INGLATERRA no Maracanã* Foto: EM PÉ: Djalma Santos, Bellini, Dino Sani, Nílton Santos, Gilmar e Orlando - AGACHADOS: Mário Américo (Massagista), JULINHO, Didi, Henrique, PELÉ, Canhoteiro e o Santana (Massagista).

JULINHO, o ponta VAIADO por substituir GARRINCHA, deixou o estádio aclamado na vitória de 2 a 0

Os torcedores que lotaram o Maracanã no dia 13 de maio de 1959 (117.230 pagantes) não perdoaram o ponta JULINHO, do Palmeiras, quando foi anunciada a escalação da Seleção Brasileira para enfrentar a Inglaterra, no primeiro amistoso entre as duas seleções no Brasil - com a camisa 7, no lugar de Garrincha, apareceu Julinho, que foi então intensamente VAIADO.

JULINHO, um craque na ponta-direita, que não disputou a Copa do Mundo de 1958 por estar brilhando no futebol italiano, não demorou a transformar a hostilidade em aplausos.

Aos 7 minutos, marcou o primeiro gol do Brasil.
Aos 12, fez bela jogada e deu o cruzamento certeiro para o centroavante HENRIQUE, do Flamengo, completar para as redes e fazer 2 a 0.

Daí em diante, sempre que pegava na bola, JULINHO era aclamado - o Maracanã se rendeu ao seu talento.

JÚLIO BOTÊLHO, o JULINHO, disputou a Copa do Mundo de 1954, na Suíça, e marcou 13 gols nos 31 jogos que disputou pela Seleção Brasileira e conquistou o Campeonato Pan-Americano de 1952, a Copa Roca e a Taça do Atlântico, em 1960.
Nascido no dia 29 de julho de 1929, em São Paulo, JULINHO morreu no dia 19 de janeiro de 2003, também em São Paulo.Naquele 13 de maio de 1959, a

Seleção Brasileira venceu a Inglaterra por 2 a 0 escalada com Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando (Formiga) e Nílton Santos; Dino Sani e Didi; JULINHO, Henrique, PELÉ e Canhoteiro. O Técnico foi Vicente Feola.

O primeiro jogo entre as duas seleções aconteceu três anos antes, em Wembley, no dia 9 de maio de 1956, em Londres. A Inglaterra venceu por 4 a 2, com gols de Thomaz Taylor (2) e Colin Granger (2). Didi e Paulinho marcaram para o Brasil.

A Seleção Brasileira jogou com Gilmar, Djalma Santos, Pavão, Zózimo e Nílton Santos; Dequinha e Didi; Paulinho, Álvaro, Gino e Canhoteiro. O t
Técnico foi Flávio Costa.


O segundo jogo aconteceu no dia 11 de junho de 1958, válido pela Copa do Mundo de 1958, no Estádio Nya Ullevi, em Gotemburgo.

O jogo terminou 0 a 0, e a Seleção Brasileira atou com Gilmar, De Sordi, Bellini, Orlando e Nílton Santos; Dino Sani e Didi; Joel, Mazzola, Vavá e Zagallo. O Técnico foi Vicente Feola.

* Fonte: CBF NEWS

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O PRÍNCIPE ETÍOPE

* FOTO: Julinho, DIDI (O Príncipe), Henrique, PELÉ e Canhoteiro, o ataque do Brasil na vitória de 2 a 0 sobre a Inglaterra.

- Naquele 13 de maio de 1959, a Seleção Brasileira venceu a INGLATERRA por 2 a 0 escalada com: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando (Formiga) e Nílton Santos; Dino Sani e DIDI; Julinho, Henrique, PELÉ e Canhoteiro.
- O Técnico foi Vicente Feola.

- O primeiro jogo entre as duas seleções aconteceu três anos antes, em Wembley, no dia 9 de maio de 1956, em Londres. A INGLATERRA venceu por 4 a 2, com gols de Thomaz Taylor (2) e Colin Granger (2). DIDI e Paulinho marcaram para o Brasil. A Seleção Brasileira jogou com: Gilmar, Djalma Santos, Pavão, Zózimo e Nílton Santos; Dequinha e DIDI; Paulinho, Álvaro, Gino e Canhoteiro.
- O Técnico foi Flávio Costa.

- O segundo jogo aconteceu no dia 11 de junho de 1958, válido pela Copa do Mundo de 1958, no Estádio Nya Ullevi, em Gotemburgo. O jogo terminou 0 a 0, e a Seleção Brasileira atou com: Gilmar, De Sordi, Bellini, Orlando e Nílton Santos; Dino Sani e DIDI; Joel, Mazzola, Vavá e Zagallo.
- O Técnico foi Vicente Feola.

* FOTO: EM PÉ: Djalma Santos, Bellini, Dino Sani, Nílton Santos, Gilmar e Orlando - AGACHADOS: Massagista Mário Américo, Julinho, DIDI (O Príncipe), Henrique, PELÉ, Canhoteiro e o Massagista Santana.

* HISTÓRIA: Valdir Pereira - DIDI

"O PRÍNCIPE ETÍOPE" era seu apelido, dado por Nelson Rodrigues.

- Com classe e categoria, foi um dos maiores médios volantes de todos os tempos, e ainda foi um dos líderes do clube BOTAFOGO de Futebol e Regatas, além de possuir o mérito de ter criado a "FOLHA SÊCA".

- Esta técnica consistia numa forma de se bater na bola numa cobrança de falta, com o lado externo do pé, hoje vulgarmente chamada "TRIVELA". Ela tem esse nome pois esse estilo de cobrar falta que dava à bola um efeito inesperado, semelhante ao de uma folha caindo. O lance ficou famoso quando DIDI marcou um gol de falta nesse estilo contra a Seleção do PERU, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1958.

- Na COPA DO MUNDO DE 1970 o TÉCNICO da Seleção do PERU (classificando o país para a sua primeira Copa desde a de 1930) na derrota para a Seleção Brasileira por 4 a 2 .

- No FLUMINENSE, DIDI jogou entre 1949 e 1956, tendo realizado 298 partidas e feito 91 gols, sendo um dos grandes responsáveis pela conquista do Campeonato Carioca de 1951 e da Copa Rio 1952 e feito o primeiro gol da história do Maracanã pela Seleção Carioca em 1950. DIDI deixou o Fluminense devido a ser vítima de preconceito, era sempre obrigado a entrar pela porta dos fundos das Laranjeiras.

* FOTO: GARRINCHA,ZITO, NILTON SANTOS, PELÉ, ZAGALO, PEPE e DIDI (O Príncipe).

- Enquanto foi CAMPEÃO MUNDIAL, sempre atuou pelo BOTAFOGO de Futebol e Regatas, clube pelo qual acabou se apaixonando. No alvinegro, era o maestro de um dos mais fortes times da História do futebol. Jogou ao lado de GARRINCHA, NILTON SANTOS, ZAGALO, QUARENTINHA, GÉRSON, MANGA e AMARILDO.

- O BOTAFOGO foi o clube pelo qual DIDI mais jogou futebol: fez 313 jogos e marcando 114 gols. Foi CAMPEÃO carioca pelo clube em 1957, 1961 e 1962 e também venceu o Torneio Rio-São Paulo de 1962, mesmo ano em que venceu o Pentagonal do México.

- Chegou a jogar no famoso time do REAL MADRID, ao lado do craque argentino DI STÉFANO e do húngaro PUSKAS, mas teria sofrido um boicote na equipe.

- DIDI também vestiu a camisa do SÃO PAULO Futebol Clube em duas oportunidades, em 1964 e 1966. Já pensava em se retirar dos campos de futebol, não conseguindo êxito como nos clubes anteriores em conquista de títulos. A equipe paulista naquela época, não tinha grandes jogadores e estavam empenhados em terminarem a construção do seu principal patrimônio, o Estádio do Morumbi.

- No começo de 1981, DIDI chegou a ser o TÉCNICO do BOTAFOGO, mas foi substituído do cargo durante o ano, tendo sido ele um dos TÉCNICOS DO FLUMINENSE, na fase que o time tricolor era conhecido como a "MÁQUINA TRICOLOR", pela qualidade excepcional de seus jogadores.

- NOTA: ele próprio informou que seu nome era Waldir Pereira, com “W”.

* DIDI e Garrincha - Jogo da Seleção do Brasil na Copa do Mundo de 1958.

* Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.