RECORDAR É VIVER

terça-feira, 20 de novembro de 2012

DOMINGOS DA GUIA "O DIVINO MESTRE"!!!

Um dia como hoje – 100 anos de Domingos da Guia
Hoje é o centenário de Domingos da Guia, apontado como um dos mais completos futebolistas do Brasil. O zagueiro, com qualidade para atuar do meio para a frente, nasceu em 19 de novembro de 1912 e iniciou a carreira ainda na fase do amadorismo, no Bangu.
Passou por Vasco da Gama, Nacional (URU), Boca Juniors (ARG), Flamengo e Corinthians, em mais de duas décadas de futebol. Foi no Nacional, em 1933, que ganhou o apelido de “Divino Mestre”, autoexplicativo. Foi lá também que conquistou o título uruguaio, vencendo no ano seguinte o carioca pelo Vasco e, em 1935, o argentino pelo Boca.
Pela seleção o grande momento foi a Copa do Mundo de 1938, levando o time ao 3º lugar em polêmica semifinal contra a Itália – fez o pênalti do segundo gol italiano, em jogada muito contestada no atacante Piola.
As jogadas em que saia driblando tudo e todos desde a área que defendia ficou conhecida como Domingada, hoje, ainda erroneamente empregada quando um zagueiro faz besteira com a bola nos pés.
Para completar, é pai simplesmente de Ademir da Guia, craque do Palmeiras por 17 temporadas. Faleceu em 18 de maio de 2000.


19.11.12 16:32

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

DIMAS FILGUEIRAS É PERSONAGEM DE LIVRO!!!

Ex-técnico Dimas Filgueiras é personagem de livro
O livro “Dimas – Guerreiro Alvinegro”, do empresário de atleta de futebol Alberto Damasceno, será lançado nesta quarta-feira, às 19 horas, no Clube Náutico Atlético Cearense. Com o selo da Omni Editora, é fartamente ilustrado por fotografias e gráficos e revela algumas histórias interessantes daquele que sempre foi o treinador “quebra galho” do time do Ceará.

Uma delas é que Dimas Filgueiras era quem lia e escrevia algumas cartas de amor do famoso Garrincha em viagens no Exterior.
Samuel Martins
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

TOP "10" DA SELEÇÃO BRASILEIRA!!!

A seleção disputa contra a Colômbia sua milésima partida, conforme as contas da CBF. Se o critério da entidade está certo ou errado (o número já teria sido atingido se valerem jogos contra clubes, por exemplo) o fundamental é que a história da quase centenária equipe conta com passagens memoráveis.



Vitórias que redefiniram o futebol mundial, derrotas eternas, craques aos montes… Rememorar os jogos da seleção é passear grandes principais páginas do esporte. E é isto que o Blog Gol faz agora, ao elaborar a lista de 10 maiores partidas da história do time brasileiro.
O critério leva em consideração principalmente o legado do jogo para o desenvolvimento do esporte no Brasil e no mundo.
Top 10 da seleção brasileira
1 – Brasil 5 x 2 Suécia (1958).
Chega de complexo de vira-latas para o brasileiro, seja o futebolista ou não. Ganhamos a taça e viramos sinônimo de arte nos gramados mundiais a partir daquela partida referencial. De quebra, começamos a vingar com juros e correção a dívida de 1950 – agora destronando os donos da casa por 5 a 2, de virada. O futebol brasileiro nunca mais seria o mesmo após aquela goleada no estádio Rassunda. E o mundo conheceria para sempre os gênios Garrincha, Pelé e Didi. Brasil – campeão do mundo!
2 – Brasil 4 x 1 Itália (1970).
Até para a Fifa foi a maior apresentação da maior seleção de todos os tempos. Os inapeláveis 4 a 1 sobre os italianos valeram ao Brasil a conquista definitiva da Taça Jules Rimet. Feito único.


3 – Brasil 1 x 2 Uruguai (1950).
Talvez a maior derrota da história do futebol. Cenário armado, time encantando a todos, e, por fim, Maracanã lotado de decepção com a virada dos uruguaios. Perdíamos a Copa em casa mas ganhávamos uma lição que nos ajudaria a ser penta no futuro.
4 – Brasil 0 x 0 Itália (1994).
Após 24 anos de um jejum quase interminável a seleção finalmente foi tetra. Mostrou um futebol competitivo taticamente e contou com Romário fazendo a diferença na frente. Vitória veios nos pênaltis, para adicionar ainda mais emoção á conquista.
5 – Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia (1962).
A base da seleção campeã na Suécia repetiu o feito no Chile. Destaque para Vavá, artilheiro como sempre, Amarildo, que substituiu o machucado Pelé, e Garrincha, que resolveu grande parte dos jogos.
6 – Brasil 2 x 3 Itália (1982).
Outra derrota que nunca será digerida pelo brasileiro. Uma geração brilhante teve a glória nas mãos, mas a aplicada Itália e o inspirado carrasco Paolo Rossi mancharam para sempre o currículo de Zico, Sócrates, Junior, Leandro e Cia. Fizeram bons jogos naquele Mundial, sobretudo a vitória por 3 a 1 sobre a Argentina do jovem Maradona, mas ficaram pelo caminho. Boa parte teve uma segunda chance em 1986. E uma segunda decepção. Para muitos o bom futebol morreu ali.
7 – Brasil 2 x 0 Alemanha (2002).
A consagração de Ronaldo Fenômeno após a polêmica quatro anos antes. Rivaldo jogou muito, Felipão criou sua “família” e a Alemanha nem teve chance.


8 – Brasil 3 x 1 Uruguai (1970).
A mágica seleção de 1970 teve os nervos à prova no confronto contra os uruguaios. O Maracanazo veio à tona, a catimba também, e o time começou perdendo. Mas virou na bola e na raça.
9 – Brasil 1 x 0 Uruguai (1919).
Decisão do Sul-Americano disputado no Rio de Janeiro. Com apenas cinco anos de existência, a seleção viu um estádio das Laranjeiras completamente lotado para impulsionar o time à conquista do primeiro título de sua história. A vitória veio suada, na prorrogação, com gol de Friedenreich, sobre os favoritos uruguaios. O torneio movimentou a cidade como nunca e a vitória final contribuíram para que seja considerado o marco da popularização do esporte no Brasil.
10 – Brasil 0 x 3 França (1998).
Nosso segundo vice em Copas. Um jogo que ainda dá o que falar por conta do piripaque de Ronaldo Fenômeno, antes da final. Capitaneados por Zidane, os franceses foram melhores e mereceram. Simples.

Top 10 da seleção brasileira
Por: Ciro Câmara
14.11.12 16:44

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

PELÉ COM A NAMORADA, ENCONTRA FAMÍLIA REAL DE MÔNACO!!!

Na companhia da namorada, Pelé encontra família real de Mônaco

Ex-jogador de futebol participou da cerimônia Golden Foot, em Monte CarloPelé e Márcia Aoki (Foto: AFP)Pelé e Márcia Aoki (Foto: AFP)

Antonio Caliendo, Zlatan Ibrahimovic, Pelé, Lothar Matthaeus, Jimmy Jean Louis e Lorena Baricallaand Franco Baresi (Foto: Getty Images)

Conhecido mundialmente pela notória carreira esportiva que desempenhou, Pelé foi um dos grandes convidados de uma importante premiação esportiva, na noite desta quarta-feira (17). O ex-jogador de futebol visitou Monte Carlo, em Mônaco, para participar do Golden Foot. A cerimônia tem como objetivo destacar os esportistas que brilharam por suas conquistas na carreira.

Para o evento, Pelé esteve acompanhado da namorada, Márcia Cibele Aoki, 33 anos mais jovem. Durante a passagem por lá, Pelé se encontrou com a princesa Stephanie e outros esportistas.
Pelé e a Princesa Stephanie (Foto: AFP)

Naquela noite, o sueco Zlatan Ibrahimovic foi premiado em uma honraria concedida desde 2003 como homenagem ao conjunto da obra de atletas com mais de 28 anos. Ele superou nomes como Casillas, Xavi, Puyol, Pirlo, Buffon, Drogba, Raúl, Seedorf e o brasileiro Kaká.
Ronaldo, Roberto Carlos e Ronaldinho Gaúcho já ganharam o mesmo prêmio em anos anteriores.
Mais cedo, Pelé participou de outra homenagem, na qual deixou a marca de seus pés na calçada da fama diante da presença do Príncipe Alberto.
Pelé (Foto: Getty Images)
Pelé e Márcia Aoki (Foto: AP)

sábado, 13 de outubro de 2012

BRUNO CONTI RELEMBRA VITÓRIA "ANTOLÓGICA" DE 1982!!!

Lembra Dele? Italiano Conti exalta Falcão e vitória de 1982: 'Antológica'

Coordenador da base do Roma, ex-jogador da Azzurra que desbancou o Brasil no Sarrià na Copa fala sobre convívio com brasucas no clube romano

Falcão e Bruno Conti 1982 (Foto: Getty Images)
Conti no duelo 'antológico' com o amigo Falcão pela Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Ao fundo, Paolo Rossi, carrasco do Brasil na vitória da Azzurra por 3 a 2 que eliminou seleção de Telê (Foto: Getty Images)
Antológica é a palavra certa para definir aquela partida"
Conti, sobre a vitória da Itália em cima do Brasil na Copa de 1982
A Copa de 1982 traz péssimas lembranças aos brasileiros, principalmente os gols de Paolo Rossi, algoz na derrota do Brasil por 3 a 2 para a Itália, no dia 5 de julho daquele ano. Mas para os torcedores da Azzurra, o carrasco não é o único ídolo daquela conquista na Espanha. O baixinho e ex-ponta Bruno Conti, que tinha na velocidade e nos dribles rápidos suas principais características, também não sai do coração dos fanáticos italianos. E o triunfo sobre a Seleção de Zico, Falcão & cia., comandada pelo técnico Telê Santana, foi um dos principais temas lembrados pelo ex-jogador.

Por email, o atual responsável pelas categorias de base do Roma relembrou a conquista e a atitude da seleção brasileira em campo na tentativa de vencer aquela partida disputada no estádio Sarrià, em Barcelona.
- Antológica é a palavra certa para definir aquela partida. Foi disputada, difícil, qualquer um podia ganhar. Mas a nossa fome de vitória fez a diferença. Sabíamos que derrotar o Brasil significaria conquistar o título. Aquele jogo foi verdadeiramente a final da Copa. Sempre acreditamos na vitória e sabíamos que o Brasil era o time mais forte. Mas eles nos ajudaram. Tinham dois resultados de três. Bastava o empate. Jogaram para ganhar e acabaram perdendo - afirmou o ex-jogador, hoje com 57 anos.
Naquele confronto, aos 23 minutos do segundo tempo, Falcão marcou o gol de empate, deixando o placar em 2 a 2. Para muitos, o lance era a reabilitação da seleção brasileira na partida e uma provável classificação para a semifinal do torneio. Mas não foi bem isso que aconteceu no desenrolar da partida. E Conti relembra o sentimento da equipe italiana.
Vivemos um sonho com o nosso povo ao aterrissar na Itália"
Bruno Conti
- Depois do gol do Falcão, o jogo endureceu, mas a nossa fome de vitória fez a diferença. Ficamos concentrados durante o restante da partida, acreditando no resultado. Foi o que aconteceu no fim - disse o ex-jogador, lembrando o gol marcado por Paolo Rossi, aos 30 minutos da etapa final.
O triunfo sobre o Brasil foi um dos mais marcantes dentro de campo. Mas fora dele, Conti contou que a recepção após o título e a descrença da imprensa em relação à conquista também não serão esquecidas com o passar dos anos.
- O momento mais marcante foi o encontro com o presidente da República Italiana, Sandro Pertini. Ele foi uma pessoa humilde e maravilhosa com todo o grupo da seleção. Jogava cartas com a gente, e na volta de Madri para Roma quis que o grupo viajasse no seu avião pessoal. Foi um momento inesquecível. Lembro também que começamos mal o torneio, e a imprensa começou a pegar em nosso pé. Muitas críticas, zero elogio e muito pessimismo. Isso fortaleceu o nosso grupo para o torneio. Na volta, vivemos um sonho com o nosso povo ao aterrissar na Itália - contou o jogador.
Bruno Conti com Totti no Roma (Foto: AFP)Bruno Conti ao lado de Franceco Totti, outro ídolo da torcida do Roma (Foto: AFP)

História no Roma e a convivência com Falcão e Renato Gaúcho

Bruno Conti na partida do Roma (Foto: Getty Images)
Bruno Conti atualmente cuida das categorias de
base do Roma
(Foto: Getty Images)

Além de ser ídolo da seleção italiana, Conti também é um dos ícones do Roma. Atuou na equipe de 1973 a 1990. Saiu por poucas temporadas, quando atuou no Genoa. Mas foi no clube da capital que fincou raízes. Retornou em 1992 para trabalhar com a garotada. Foi convidado para assumir as divisões de base e coordenar um projeto ambicioso: pinçar talentos em várias partes do mundo. E o Brasil se tornou um rico local de garimpo.
De 15 a 20 de dezembro, em Nogueira, em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, por conta do projeto coordenado por Conti, o Roma fará um campus para crianças de 8 a 14 anos. Realizado desde 2008, o trabalho já descobriu em solo brasileiro o garoto Caio, de 14 anos, que está na Itália há quatro anos.
- É o que sei fazer de melhor. Trabalho com a garotada há mais de 20 anos. Todo mundo pode ver se um garoto é bom de bola ou não. O segredo é perceber se aquele garoto será bom daqui a dois ou três anos. Entender se ele poderá se firmar. É preciso ter uma visão global de como uma base pode crescer – disse Conti, lembrando que De Rossi, Aquilani, Bovo e Pepe saíram do projeto para a equipe principal do Roma.
O Falcão era um grande jogador e uma grande pessoa. Era absurdamente inteligente dentro do campo"
Bruno Conti
Conti falou ainda de sua paixão pelo Brasil e pelo futebol canarinho. O ex-jogador fez revelação curiosa sobre algumas passagens pelo país.
- Eu sou apaixonado, sempre tirei férias no Brasil com o Pedrinho (Vicençote, ex-jogador e atual empresário) e o Graziani. E sempre jogamos futevôlei na praia.
O ex-jogador também foi cercado de brasileiros no clube da capital italiana. Jogou ao lado do apoiador Falcão, conhecido como Rei de Roma por sua passagem de sucesso, e do atacante Renato Gaúcho. Enquanto classificou o primeiro como "profissional exemplar", lembrou que o ídolo do Grêmio, Flamengo e Fluminense tinha uma característica mais "egoísta" no momento de decidir por um passe ou finalização. Mas também elogiou o ex-companheiro de time.
- Lembro bem do Renato. Grande força física, grande técnica, um pouco egoísta. Mas com a bola nos pés sempre fazia algo imprevisível. Foi uma pena que não se adaptou bem ao Roma. Mas tínhamos um ótimo relacionamento. O Falcão era um grande jogador e uma grande pessoa. Era absurdamente inteligente dentro do campo, deu para o time a sua capacidade tática e a vontade de ganhar. Um profissional exemplar, que fez o Roma crescer até a conquista do titulo italiano (1982-1983) e da final da Liga dos Campeões (1983-1984).
Bruno Conti Aldair Roma Hall da Fama (Foto: Getty Images)Bruno Conti e Aldair em evento realizado pelo Roma na semana passada (Foto: Getty Images)

No fim, o ex-jogador aproveitou para explicar a ligação tão forte que ainda une alguns atletas e o Roma. Além dele, jogadores como Totti e De Rossi recusaram propostas de clubes mais fortes da Europa para seguir na capital italiana.
- Roma é uma realidade única. Apenas quem jogou com essa camisa histórica pode entender isso. Quando você veste a camisa, vira um torcedor do Roma. Quem nasce em Roma sente ainda mais essa ligação. Mas isso acontece também com os estrangeiros. Aldair, por exemplo, virou um cidadão romano, jogando 13 anos pelo clube. Defender as cores desse time é algo que entra no coração e não sai mais. Por isso Totti e De Rossi ligaram suas vidas à do Roma.
Por Márcio Iannacca
Rio de Janeiro - 13/10/2012 08h05
Atualizado em 13/10/2012 10h08

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

RELEMBRE O MEIA MARQUINHOS CAPIVARA!!!

Entrevista

Relembre Marquinhos Capivara, campeão estadual por Ceará e Fortaleza

Marquinhos Capivara passou por 26 clubes durante a carreira de jogador
Marquinhos Capivara passou por 26 clubes durante a carreira de jogador –(Foto: Divulgação/TV Jangadeiro)
Os torcedores mais saudosos de Ceará e Fortaleza,
que não perdiam a uma partida durante o final dos anos 80 e começo dos anos 90, certamente se lembram de Marcos Tadeu Rocha de Oliveira, mais conhecido como Marquinhos Capivara. Meia habilidoso, exímio cobrador de faltas e escanteio, o ex-jogador defendeu nada menos que 26 clubes durante a carreira.
Começou a carreira em 1976 pelo modesto Atlético de Taquaritinga (SP), passando depois por Ferroviária, Inter de Limeira, Internacional-RS, Botafogo-RJ, São Bento, Londrina, Hamburgo, Bangu, Guarany de Sobral, Calouros do Ar, Tiradentes, Ferroviário, futebol da Bélgica, entre muitos outros.
Hoje aos 56 anos e aposentado dos campos, ele lembra em entrevista ao Jangadeiro Esporte Clube sobre a saudade dos tempos em que jogava: “A gente sempre sente aquela falta de participar de competições, como Campeonato Cearense, Campeonato Brasileiro. Infelizmente a vida vai passando, a idade vai batendo e não temos como dar sequencia à profissão”.
Mas foi nos dois maiores clubes da capital cearense onde Marquinhos Capivara se consagrou. Foi três vezes campeão Estadual pelo Ceará, com direito a grandes atuações e a braçadeira de capitão. Pelo Fortaleza, levantou a taça do Campeonato Cearense de 1991, cuja final ficou marcada por muita confusão e pancadaria no final. Ele, alheio às polêmicas, marcou o seu golzinho naquele jogo.
Mas quando perguntado sobre os momentos marcantes da carreira, ele cita um Clássico-Rei que foi preliminar de uma partida da seleção brasileira, no estádio Castelão: “O Ceará venceu a equipe do Fortaleza e, em um momento, estava o Zagallo observando os atletas e eu tive a oportunidade de ser comentado por ele. Assim como o meu amigo Raí, que na época estava na seleção. Ele perguntou a minha idade e, para a minha infelicidade, eu já tinha 35 anos. E a resposta do Zagallo foi ‘que pena, um grande atleta já está com a idade avançada’. Então, não tive a oportunidade de servir a seleção”.
Depois que pendurou as chuteiras, Marquinhos Capivara continua morando em Fortaleza, virou empresário e tenta carreira na política. Mas ele não esqueceu as origens e é voluntário do projeto “Faça de uma criança de rua um cidadão de amanhã”, no jardim Castelão, ensinando futebol para jovens que sonham em um dia alcançar o lugar ao sol. “É uma sequencia daquilo que fomos como profissionais. Principalmente para mim que tive um começo de carreira difícil, vindo de famílias pobre. Isso pra mim é um orgulho poder estar ensinando essas crianças”, fala o ex-jogador.
Por às 10:59 de 11/10/2012
Atualizada às 11:24

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

RELEMBRE O VOLANTE "IVANILDO"!!!

Entrevista

Relembre o volante Ivanildo, tricampeão pelo Ceará na década de 90

Ivanildo, à direita de Sérgio Alves, participou de uma geração vitoriosa do Ceará
Ivanildo, à direita de Sérgio Alves, participou de uma geração vitoriosa do Ceará
O volante

Ivanildo ficou conhecido entre 1990 e 1994 por atuar em uma geração vitoriosa do Ceará Sporting Club. Canhoto e de forte marcação, saiu da seleção do município de Russas para atuar no time juvenil do Vovô. Para chegar ao time profissional, foi um salto. Mesmo no pouco tempo vestindo a camisa alvinegro, se sagrou tricampeão Estadual.

Em entrevista ao Jangadeiro Esporte Clube, ele fala sobre o carinho que tem pelo alvinegro: “Nos quatro anos que tive no Ceará eu deixei a minha marca, fiz a minha História. Hoje sou conhecido porque o trabalho que fiz no clube foi de suma importância para mim, para meus familiares, para as pessoas que gostam de mim”.

Ele também esteve na equipe que se sagrou vice-campeão da Copa do Brasil de 1994, ao lado de nomes como o goleiro Chico, o lateral direito Jaime, o zagueiro Airton “Tanque de Guerra” e o atacante Sérgio Alves. Na ocasião, após um empate sem gols em casa, o Vovô foi derrotado na final por 1 a 0 para o Grêmio no Rio Grande do Sul. O resultado foi polêmico por causa de um pênalti não marcado pelo árbitro Oscar Roberto de Godoy no final em cima de Sérgio Alves.

Depois do Ceará, o volante rodou pelo interior paulista. Atuou na Matonense, XV de Piracicaba, Guarani, entre outros. E ele passou por uma fase difícil: durante três anos investiu grande parte do que ganhava em um negócio para garantir o futuro, mas depois descobriu que a empresa era fantasma e perdeu tudo. Hoje, aos 42 anos, ele mora em Fortaleza, trabalha como vigilante de uma empresa particular, e ainda lamenta o ocorrido.
“Esse tempo fiquei muito triste, principalmente na parte financeira. Hoje posso dizer que não tenho nada na vida, mas tenho saúde, estou trabalhando como vigilante, estou ganhando o meu dinheiro.
Mas lembrando disso, fico triste, pois foi um investimento que procurei fazer para o meu futuro, mas infelizmente não deu certo”, desabafa o ex-jogador. Ivanildo teve que mostrar habilidade pra recomeçar.

Além do problema financeiro, passou um ano longe dos gramados por causa de uma cirurgia no joelho. Em 2001, voltou ao futebol, em equipes mais modestas. Encerrou a carreira em 2006, no Sousa-PB. O futebol hoje faz parte do passado, mas a lembrança de muitos torcedores permanece viva.

Ficha técnica
Nome: José Ivanildo Costa
Naturalidade: Russas (CE)
Data de nascimento: 17/08/1970
Altura: 1,65m
Clubes: Ceará, Matonense, XV de Piracicaba, Guarani, São Caetano, Rio Branco de Americana/SP, Botafogo de Ribeirão Preto, Sousa-PB, entre outros.

Por
Da Redação às 10:49 de 04/10/2012
Atualizada às 12:07

segunda-feira, 16 de julho de 2012

CAMPEÃO CEARENSE DE 1974!!!!

FORTALEZA ESPORTE CLUBE CAMPEÃO CEARENSE DE 1974: EM PÉ: LULINHA (Goleiro), PEDRO BASÍLIO, OZÍRES, JOSÉ CARLOS HENRIQUE, LOURO E RONNER - AGACHADOS: HAROLDO, HAMILTOM MELO, LUCINHO, CHINEIZINHO E GERALDINO SARAVÁ.

LG
15/07/2012

quinta-feira, 12 de julho de 2012

RELEMBRE "BECHARA": CAMPEÃO E ÍDOLO!!!

Relembre Bechara, campeão e ídolo por Ceará e Fortaleza

Bechara em sua última passagem pelo Fortaleza (Foto: Divulgação/Fortaleza)

O ex-jogador Bechara, natural de Maranguape, faz parte um grupo que conseguiu vencer e ser ídolo com as camisas de Ceará e Fortaleza. Mortal nas cobranças de faltas (foram 46 gols na carreira desta forma) e dono de um estilo de jogo clássico, o jogador vestiu camisas importantes do futebol brasileiro como Santos e Portuguesa, além de ter sido vice campeão brasileiro em 2001 com o São Caetano. Atualmente sócio de uma empresa de softwares e representando alguns jogadores, Bechara falou com a equipe do Jangadeiro Online.

Início fulminante com a camisa alvinegra

Bechara começou a carreira nos juvenis do Fortaleza, mas foi profissionalizado pelo arquirrival em 1996
. Com belos gols e grandes atuações, Bechara conquistou três títulos estaduais com o alvinegro. Perguntado pela reportagem do Jangadeiro Online, o ex-volante disse que a decisão do campeonato cearense de 1997 foi inesquecível e ainda fez revelações sobre o jogo.

“Sonhei que marcaria aquele gol (o primeiro do Vovô na vitória por 3 a 2). Falei para um fotógrafo, vai para atrás do gol, que eu vou fazer. E fiz”.

Briga com técnico e amizades no Santos

Negociado com o Santos, Bechara se desentendeu com o técnico Emerson Leão
e foi emprestado para o Botafogo-SP. Entretanto, ele lembra com carinho dos tempos de Vila Belmiro, principalmente das disputas nas cobranças de falta com Marcos Assunção e Anderson Lima.

“A gente brincava. Quem levasse a melhor ganhava um McLanche Feliz. E eu vencia muitas vezes, apesar dos dois serem dois monstros. Não podia bater nos jogos, mas nos treinos eu ganhava (risos).”


Gols, títulos e idolatria no Leão

Em 2000, Bechara foi contratado pelo Fortaleza
. Atuando mais avançado que nos tempos do Ceará, foi destaque do time que venceu o estadual e impediu o penta do rival. Ainda no mesmo ano, o Leão fez grande campanha na Copa João Havelange.

“Nosso time era muito bom. Dava para saber que aquela base conseguiria levar o Fortaleza para primeira divisão. Jogo no PV então? Era certeza de vitória”.


Ele ainda voltaria ao Tricolor de Aço em 2006 e 2010. No último ano com a camisa do Leão, mesmo jogando pouco, ainda conquistou o seu sexto título do campeonato cearense, terceiro pelo clube do Pici.

Lance curioso com Igor

Durante a Série A de 2006
, durante um jogo contra o São Caetano, aconteceu o lance mais bizarro da carreira de Bechara. Ele e Igor correram para cobrar uma falta e se chocaram. No lance, pior para o Igor, que se contundiu com gravidade.

“Eu não o vi. Parti para cobrar a falta e ele apareceu do nada na minha frente e acabei chutando a perna dele. Foi uma fatalidade o que aconteceu com ele.”

Outros clubes

Perguntado qual o melhor time em que atuou fora do estado
, Bechara fez questão de citar o Marília de 2003.

“Olha só o meio de campo: Zé Luis (ex-São Paulo), Eu, Juca (atualmente no Ceará) e Éder. Na frente Basílio e Camanducaia. No banco ainda tínhamos Everaldo (hoje no Necaxa-MEX), João Marcos (volante do Ceará), Marquinhos Paraná. Não conseguimos o acesso porque estávamos no mesmo grupo de Palmeiras e Botafogo.”


Mais informações

Nome: Bechara Jalkh Leonardo Oliveira

Natural de: Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza
Data de nascimento: 25 de fevereiro de 1976

Clubes: Ceará, Santos, Botafogo-SP, União São João-SP, Fortaleza, São Caetano, Paulista, Atlético-MG, Marília-SP, Cabofriense, Portuguesa, Al-Hilal (Arábia Saudita), Aalesund (Noruega), Odense (Dinamarca) e Vejle (Dinamarca).

Títulos

Ceará: Campeonato Cearense: 1996, 1997 e 1998

Santos: Copa Conmebol: 1998

Fortaleza: Campeonato Cearense: 2000, 2001 e 2010

Al-Hilal: Campeonato Saudita: 2005

Odense: Copa da Dinamarca: 2007

Por Caio Costa
Às 9:28 de 12/07/2012
Atualizada às 12:08

quarta-feira, 20 de junho de 2012

RELEMBRE JUANUÁRIO!!!

Relembre Januário, o capitão do tetra do Ceará em 99

Januário optou por viver na capital cearense após pendurar as chuteiras (Foto: Reprodução/TV Jangadeiro)

O torcedor mais saudosista do Ceará Sporting Club certamente se lembra com muito carinho de Antônio Januário Martins, mais conhecido apenas como Januário. Hoje, aos 43 anos, o ex-jogador acumula oito títulos conquistados em 16 anos de carreira, tendo no currículo passagens por Cruzeiro-MG, Botafogo-RJ, América-RJ, Juventus-SP, Matonense-SP, Botafogo-SP, Paysandu-PA e ABC-RN.

Quando Januário chegou em Porangabuçu em 1999
, logo conquistou não só a vaga de titular, mas também a braçadeira de capitão e ganhou o título daquele ano. Foi um marco para o clube, pois foi o segundo tetracampeonato da História do Ceará. E ele relembrou em entrevista à TV Jangadeiro sobre a conquista: “Tivemos muitos problemas durante a competição. O time passava por uma fase muito ruim, jogadores com salários atrasados, no dia da final tinha atleta querendo fazer greve. Tive que contornar tudo e no final deu tudo certo”, revela.

Mesmo com uma carreira cheia de momentos marcantes, o carinho pelo alvinegro tem um lugar especial na memória do ex-atleta. E ele destaca a empolgação da torcida como um dos fatores mais impressionantes: “Torcida igual a do Ceará é difícil de se encontrar em qualquer lugar do mundo. É uma torcida em que o time pode estar em último lugar mas vai ao estádio, torce. Nem no Flamengo se vê isso. Já disputei oito Campeonatos Cariocas e quando o Flamengo está mal já vi ter mil pagantes em um jogo”.

Com a camisa do Vovô, Januário balançou as redes 25 vezes.
Quando questionado sobre o seu favorito, ele destaca não um, mas dois: um de cabeça contra o rival Fortaleza na semifinal de um turno, e outro de falta contra o Uniclinic, em outra semifinal. Sobre o momento mais estranho que presenciou enquanto atuava no futebol cearense, ele destaca um jogo entre Ceará e Juazeiro, quando o goleiro do adversário estava caído no chão, o atacante Valdeir chutou para o gol, e o massagista do time do Cariri invadiu o campo e fez a defesa.

Aposentado, o capitão do tetra escolheu Fortaleza para viver, mesmo sendo nascido em Minas Gerais. Morando com a mulher e dois filhos, agora trabalha com algo bem diferente: o mercado de autopeças. Mas sonha um dia voltar ao mundo do futebol: “Eu não tenho saudade de jogar, tenho saudade do meio do futebol. Hoje vivo no ramo de auto peças, que é como sustento a minha família. Mas se Deus quiser quero voltar ao mundo do futebol, seja como diretor de futebol, treinador, eu quero estar no meio”.

Por Thiago Sampaio
Às 13:07 de 20/06/2012
Atualizada às 15:34

sábado, 21 de janeiro de 2012

HUMANO, DEMASIADO HUMANO!!!

Humano, demasiado humano

Impressionante como você pode sentir saudades de alguém que nem conheceu fisicamente. É assim que me vejo todas as vezes que me vem à mente a lembrança do Garrincha (Foto) . Ainda mais hoje, quando se completam 29 anos da morte do maior gênio do futebol, em minha opinião.

Quando ele faleceu, eu possuía pouco mais de dois anos de vida. Lógico que não me recordo do 20 de janeiro de 1983. Mas penso nele de vez em quando. E já assisti a todos os vídeos desse dia disponíveis no Youtube, bem como os outros sobre Manoel dos Santos. Se pudesse entrar em uma máquina do tempo certamente seria para acompanhar algum jogo do Mané pelo Botafogo ou seleção brasileira.

Garrincha é humano, demasiado humano,
como diria Friedrich Nietzsche. Viveu e sobreviveu a todas as emoções à disposição dos nossos sentimentos. Amou, muito, e foi amado ainda mais.

Não à toa, ganhou a alcunha de “Alegria do Povo”.

Não à toa, um 20 de janeiro nunca passará em branco na lembrança de quem gosta de futebol…

Por: Ciro Câmara
O POVO