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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

NÍLTON SANTOS - Enciclopédia

NILTON SANTOS - BIOGRAFIA

"Me dizem que eu ganharia muito dinheiro jogando pela esquerda, atualmente,
mas eu não invejo isso, o que eu invejo, é a liberdade que os laterais tem hoje em dia"

Palavras de Nilton Santos

* NÍLTON SANTOS (Foto) - ENCICLOPÉDIA DO FUTEBOL.

- Nasce no dia 16 de maio de 1925, às 19 horas, a Enciclopédia do Futebol. O primeiro dos sete filhos de "seu" Pedro e sua esposa Josélia.
O lugar era um bairro pobre da Ilha do Governador - RJ, Estrada de Fleixeiras, número 12. Uma casa como todas as outras do lugar, pobre, sem luz e sem conforto. Este bairro que hoje deu lugar ao Aeroporto Internacional do Galeão.

HISTÓRIA
NÍLTON SANTOS
jogou em quase todas as posições da defesa do Botafogo, mas foi na lateral-esquerda da Seleção Brasileira, onde permaneceu titular absoluto de 1951 a 1962, que conquistou o título de bicampeão mundial (1958 e 1962). Foi jogador de um equilíbrio extraordinário e no início da carreira, no Fleicheiras, da Ilha do Governador, gostava de jogar de meia-esquerda. Craque que nasceu com alma de atacante, acabou glorificado pela arte de evitar gols. O senso de equilíbrio, a classe, a elegância, a segurança que dava ao Botafogo e a à Seleção Brasileira consagraram-no como a Enciclopédia do Futebol.

Com NÍLTON SANTOS surgia no Botafogo um lateral que tinha a estranha mania de atacar, chutar a gol e até marcar. Sua categoria levou-o à Seleção Brasileira em 1949 para disputar o Sul-Americano e a Copa Rio-Branco. Flávio Costa, que gostava de beques duros e viris, deixou NÍLTON SANTOS na reserva na Copa do Mundo de 1950, no Brasil. Mas ele foi campeão do Pan-Americano de

1952, no Chile e do Sul-Americano de 1953, em Lima. No ano seguinte, foi titular da Seleção na Copa do Mundo na Suíça, sob a direção de Zezé Moreira.

* NÍLTON SANTOS e PELÉ, Copa do Mundo de 1958.

Em 1958, saiu do Rio de Janeiro como reserva do gaúcho Oreco e voltou da Suécia campeão mundial. Em sua estéria, quase levou o técnico Vicente Feola à loucura por avançar, tabelar com Mazola e marcar o segundo gol na vitória de 3x0. Foi campeão carioca de 1957, 61 e 62, e Brasileiro de Seleções em 1951. Na copa do mundo de 1962, jogou de lateral-esquerdo, mas já no Botafogo atuava de quarto-zagueiro.

Um dia, em 1964, jogava contra o Vasco e reparou num zagueiro forte, que esbanjava saúde. Quis saber quem era e ficou assustado: "Brito, filho do Leonídio Ruas? Meu companheiro de peladas no Fleicheiras? Tá na hora de parar". Escolheu um clássico contra o Flamengo, a 13 de dezembro de 1964, para a despedida. O maracanã estava lotado e NÍLTON SANTOS recebeu a mais longa salva de palmas que se conhece no futebol brasileiro. O Flamengo era o grande rival e mais uma vez ele foi vitorioso: uma jogada sua terminou nos pés do juvenil Roberto Miranda, que definiu a vitória de 1x0. Um adeus como convém aos ídolos.

Naquele dia, o esporte brasileiro perdia o futebol mágico, do melhor, lateral-esquerdo que o futebol já conheceu. Um lateral com vocação pelo gol e que sabia como evitá-lo. Perdia assim a ENCICLOPÉDIA DO FUTEBOL.

* Fonte: Site "Nilton Santos"

Um comentário:

  1. O Nilton foi realmente um jogador que merece todo o nosso respeito, e nao merece fica no esquecimento, ele tem que ser exemplo de pessoa, e jogador. enfim, exemplo de vida.

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